Nenhum evento nos anos 90 simbolizou tão bem o crescimento da importância de Relações Públicas como a queda de George Stephanopoulos, em 1993, na Casa Branca.Quando o democrata Bill Clinton se tornou presidente, ninguém era tão íntimo dele quanto George. Como diretor de comunicação durante a campanha presidencial e homem de confiança do novo presidente, ele fez por merecer o mesmo posto na Casa Branca tão logo Clinton tomou posse.Entretanto, desde o começo George Stephanopoulos foi um desastre na função. Sua primeira providência foi dificultar o acesso dos jornalistas ao presidente. As coletivas com a imprensa eram sempre tensas e confusas. Com outros segmentos da opinião pública, George também não mostrava muito jogo de cintura. Enfim, a imagem de Clinton não decolava. Sete meses depois, ciente da importância do cargo e da função, Bill Clinton não só não teve problemas de consciência para demitir o amigo do peito, como também não teve escrúpulos para colocar no seu lugar um republicano. E não era um republicano qualquer. Tratava-se de David Gergen, ex-diretor de comunicação do Ronald Reagan e que também fora assessor de Richard Nixon. Sim, David era um republicano, tinha uma folha de serviços prestados aos inimigos políticos mas era, antes de tudo, um relações públicas puro sangue, entendia do riscado. E Clinton não estava para brincadeira. Como bom profissional, David trabalhou à sombra e o fim do filme todo mundo conhece: nenhum outro presidente americano teve melhor relação com a mídia e com a opinião pública do que Bill Clinton. Foi justamente essa excelente relação e o saldo positivo de sua imagem que o salvaram do impeachment quando Monica Levinsky experimentou o seu charuto.Todos os CEOs deveriam seguir o exemplo de Bill Clinton. Não me refiro – claro ! – ao seu coaching com estagiárias, mas à sua sensibilidade quanto à importância da função de Relações Públicas e à sua determinação de buscar o melhor profissional para desempenhá-la.[Baseado no texto So long, George, de Fraser P. Seitel, em Practice of Public Relations]Roberto de Castro Neves, www.imagemempresarial.com
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
De olhos bem fechados
Antes de se casar com a atriz Katie Holmes, o ator Tom Cruise dividiu o cobertor com Nicole Kidman e Penélope Cruz. Mas a separação que nocauteou a imagem do astro de Missão Impossível foi outra. Em 2005, ele demitiu a relações-públicas Pat Kingsley, espécie de pitbull de famosos, que moldou a carreira de Cruise por quatorze anos. Graças à sua permanente orientação, ele se tornou um dos mais bem-sucedidos atores de sua geração, sempre com um belo sorriso estampado no rosto. Desde a demissão de Kingsley, não foram poucos os deslizes públicos de Cruise. Ele declarou seu amor por Katie Holmes dando pulinhos no sofá do programa de Oprah Winfrey, arrumou briga com a atriz Brooke Shields por ela usar antidepressivos e virou o seguidor mais chato da Cientologia. Criada nos anos 1950 por um autor de livros de ficção científica, a seita acredita que o homem é a reencarnação de ETs. Sem constrangimento, Cruise fala no assunto sem parar. Nada que seja condizente com a imagem de bom menino do cinema americano que caracterizou os primeiros anos de sua carreira.
Episódios como esses não aconteciam nos tempos em que Cruise tinha suas aparições orquestradas por Kingsley, uma americana nascida na Carolina do Norte, hoje com 75 anos de idade. Figura das mais poderosas de Hollywood, ela fundou sua empresa em 1987 e, desde então, cuidou da imagem de pesos-pesados como Al Pacino, Jodie Foster, Tom Hanks e Meryl Streep. Kingsley ficou conhecida no meio por ser linha dura. Seu escritório determina a exposição que cada cliente vai ter, o número de capas de revista em que ele vai aparecer, como sairá nas fotos e, pior, sobre o que pode ou não falar. Religião, anorexia, homossexualismo — tudo isso está devidamente vetado. Para ela, o sucesso de cada celebridade é proporcional a seu silêncio. "Informações novas, em geral, são controversas", costuma dizer. Sábias palavras.
Episódios como esses não aconteciam nos tempos em que Cruise tinha suas aparições orquestradas por Kingsley, uma americana nascida na Carolina do Norte, hoje com 75 anos de idade. Figura das mais poderosas de Hollywood, ela fundou sua empresa em 1987 e, desde então, cuidou da imagem de pesos-pesados como Al Pacino, Jodie Foster, Tom Hanks e Meryl Streep. Kingsley ficou conhecida no meio por ser linha dura. Seu escritório determina a exposição que cada cliente vai ter, o número de capas de revista em que ele vai aparecer, como sairá nas fotos e, pior, sobre o que pode ou não falar. Religião, anorexia, homossexualismo — tudo isso está devidamente vetado. Para ela, o sucesso de cada celebridade é proporcional a seu silêncio. "Informações novas, em geral, são controversas", costuma dizer. Sábias palavras.
Os mandamentos da imagem
Qualquer um pode imprimir uma marca pessoal, desde que siga algumas regras inescapáveis do mundo do marketing. Veja quais são:
1. Não crie uma falsa imagem. Apenas valorize o que você tem de único
2. Não subestime encontros triviais. Uma imagem é construída no dia-a-dia
3. A reputação é sua moeda de troca no mercado de trabalho. Avalie constantemente a sua
4. Uma marca pessoal tem que evoluir sempre. Esteja antenado sobre os novos rumos do mercado de trabalho
5. Seja global e conheça diferentes culturas
6. Apresentar idéias criativas com elegância conta mais que reunir uma batelada de dados estatísticos
7. Ao invés de problemas, apresente soluções
8. Elimine da internet tudo que não deva ser visto por potenciais chefes ou clientes
9. Conheça seus competidores diretos para saber como se destacar na comparação
10. O Powerpoint, vício do mundo corporativo, dá um ar profissional às apresentações, mas precisa mostrar conteúdo relevante
11. Uma embalagem não salva um produto ruim. Estude.
2. Não subestime encontros triviais. Uma imagem é construída no dia-a-dia
3. A reputação é sua moeda de troca no mercado de trabalho. Avalie constantemente a sua
4. Uma marca pessoal tem que evoluir sempre. Esteja antenado sobre os novos rumos do mercado de trabalho
5. Seja global e conheça diferentes culturas
6. Apresentar idéias criativas com elegância conta mais que reunir uma batelada de dados estatísticos
7. Ao invés de problemas, apresente soluções
8. Elimine da internet tudo que não deva ser visto por potenciais chefes ou clientes
9. Conheça seus competidores diretos para saber como se destacar na comparação
10. O Powerpoint, vício do mundo corporativo, dá um ar profissional às apresentações, mas precisa mostrar conteúdo relevante
11. Uma embalagem não salva um produto ruim. Estude.
Fonte: Revista VEJA
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
RELAÇÕES PÚBLICAS PESSOAIS: o que ? como ? onde ? por quê ?
A mídia está repleta de pessoas públicas que possuem, vezes ou outra, a sua imagem abalada por conta de falhas na sua comunicação com os seus públicos estratégicos. Tendo em vista que Relações Públicas é a atividade capaz de aprimorar relacionamentos e buscar solucionar os problemas de imagem, pode então este mesmo profissional gerenciar estas personalidades para construírem e manterem a sua imagem positiva.
A cultura norte-americana absorveu há muito tempo o Relações Públicas como assessor de personalidades para gerenciamento da sua imagem pessoal. Com esta atividade, o RP deve encaminhar seus clientes para uma postura correta e transparente, muito importante para um bom plano de comunicação.
Já no Brasil, ainda não é uma prática comum, porém é um mercado em expansão. Existe até a inclusão de atividades de assessoria de celebridades em uma universidade brasileira, o que mostra a relevância que o tema possui.
A cultura norte-americana absorveu há muito tempo o Relações Públicas como assessor de personalidades para gerenciamento da sua imagem pessoal. Com esta atividade, o RP deve encaminhar seus clientes para uma postura correta e transparente, muito importante para um bom plano de comunicação.
Já no Brasil, ainda não é uma prática comum, porém é um mercado em expansão. Existe até a inclusão de atividades de assessoria de celebridades em uma universidade brasileira, o que mostra a relevância que o tema possui.
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar a atividade de assessoria de pessoas públicas, enfatizando o profissional de RP como o mais adequado para executá-la. Desta maneira, busca-se fortalecer essa competência da prática das Relações Públicas, com ênfase na atividade de assessoria de pessoas.
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