sexta-feira, 24 de agosto de 2007

CLINTON E RELAÇÕES PÚBLICAS: um exemplo a ser seguido.


Nenhum evento nos anos 90 simbolizou tão bem o crescimento da importância de Relações Públicas como a queda de George Stephanopoulos, em 1993, na Casa Branca.Quando o democrata Bill Clinton se tornou presidente, ninguém era tão íntimo dele quanto George. Como diretor de comunicação durante a campanha presidencial e homem de confiança do novo presidente, ele fez por merecer o mesmo posto na Casa Branca tão logo Clinton tomou posse.Entretanto, desde o começo George Stephanopoulos foi um desastre na função. Sua primeira providência foi dificultar o acesso dos jornalistas ao presidente. As coletivas com a imprensa eram sempre tensas e confusas. Com outros segmentos da opinião pública, George também não mostrava muito jogo de cintura. Enfim, a imagem de Clinton não decolava. Sete meses depois, ciente da importância do cargo e da função, Bill Clinton não só não teve problemas de consciência para demitir o amigo do peito, como também não teve escrúpulos para colocar no seu lugar um republicano. E não era um republicano qualquer. Tratava-se de David Gergen, ex-diretor de comunicação do Ronald Reagan e que também fora assessor de Richard Nixon. Sim, David era um republicano, tinha uma folha de serviços prestados aos inimigos políticos mas era, antes de tudo, um relações públicas puro sangue, entendia do riscado. E Clinton não estava para brincadeira. Como bom profissional, David trabalhou à sombra e o fim do filme todo mundo conhece: nenhum outro presidente americano teve melhor relação com a mídia e com a opinião pública do que Bill Clinton. Foi justamente essa excelente relação e o saldo positivo de sua imagem que o salvaram do impeachment quando Monica Levinsky experimentou o seu charuto.Todos os CEOs deveriam seguir o exemplo de Bill Clinton. Não me refiro – claro ! – ao seu coaching com estagiárias, mas à sua sensibilidade quanto à importância da função de Relações Públicas e à sua determinação de buscar o melhor profissional para desempenhá-la.[Baseado no texto So long, George, de Fraser P. Seitel, em Practice of Public Relations]Roberto de Castro Neves, www.imagemempresarial.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá! Ótimo blog, incluí entre os "links da blogosfera" do blog do Horizonte RP, ok?

É bom ver blogs de RP com temas específicos surgindo por aí pra compartilhar experiências com os outros.

Parabéns e abraço!

Anônimo disse...

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